Brasil, mostra a sua cara!
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
Imagina na Copa
"Não queremos a Copa". Está bem claro. E que fique mesmo! Porque nós, as vítimas dos planos diabólicos da Fifa, não concordamos com nada do que está sendo feito. Não concordamos com os turistas que virão, não concordamos com o preço dos estádios (que deixamos de frequentar, obviamente) e nem com o preço dos ingressos, que jamais compramos! Nós, cidadãos do Brasil, jamais seremos coniventes com a extorsão do gringo em praias, em que se cobram 5 reais por uma garrafa de água, muito menos contribuiremos com o turismo sexual, ou com as festas que serão feitas enquanto, claramente, uma tragédia acontece. Nós, lá atras, em 2007, brigamos, lutamos e ameaçamos parar o país quando recebemos a notícia de que seríamos sede de tal evento.
Porque antes da Fifa intervir no país, tudo era maravilhoso. Antes de se reformarem os estádios, que não salvam vidas, os hospitais funcionavam plenamente. A educação era de ponta. E pobreza era apenas um termo distante que escutáramos na televisão.
Antes da Copa... Antes de tudo isso.
E se, agora, já sofremos incondicionalmente com o futuro. Imagina na Copa.
Sorte que, depois dela, voltaremos a ser o que sempre fomos.
Fora, Copa! Fora, Fifa! Fora, ignorância!
segunda-feira, 17 de junho de 2013
Sobre a rebeldia
1- É preciso deixar bem claro que não sou contra os movimentos e nem acho ridículas as reivindicações. Para completar, não sou de direita, esquerda, centro, nem posição alguma. Sou a favor do que é certo e contra o que penso ser errado. Acho que, apesar de ter consciência política, nem sempre é necessário se agarrar em uma ideia até a morte.
2- Nada justifica alguns atos incrivelmente da PM. Mas o Brasil não está em guerra civil, os movimentos não são contra a polícia militar brasileira e, dessa forma, focar agora no que a polícia tem feito, apenas descaracteriza toda a manifestação, parecendo um apelo geral, uma forma de atacar tudo o que se move.
3- Falar que as manifestações estão sendo totalmente pacíficas, é piada. Por favor, não sejam papagaios das redes sociais e dos seus amigos "revolucionários". Queimar ônibus, destruir patrimônio nacional, impedir a entrada de pessoas nos estádios, jogar flores e até bolhinhas de sabão em policiais (sim, senhores, isso é violência e desrespeito) e tacar fogo em pneu é coisa de bandido, de vagabundo e não é dessa forma que iremos alcançar nada. E, agora que a mídia do mundo inteiro está voltada para o nosso país, conseguiremos, no máximo, ampliar a nossa fama, sendo promovidos de "índios", para "índios tão selvagens que pensam que ônibus e pneus são lenha para fazer fogueira".
4- Parem com esta merda de ficar comparando a repressão com a ditadura militar, a era Vargas ou até as guerras mundiais. Isso é ridículo. Dispensa explicações.
5- Da próxima vez, sabendo do que vai acontecer, comecem a reclamar quando descobrirem que o Brasil vai ser sede de qualquer evento e que esse será um motivo mais do que suficiente pro bando de cagão, ladrão e babaca que dirige essa nossa zona roubar com construções absurdas. Fica a dica para que não deixemos que mais um bilhão seja gasto na reforma do Maracanã para as Olimpíadas.
6- Antes de cobrar idoneidade dos nossos governantes, vejam se a de vocês está em dia. Estacionar em vaga de idoso ou deficiente "rapidinho", furar fila, comprar de cambista, jogar lixo no chão, se aproveitar do cargo que possui para conseguir algo, não pagar dívidas, dirigir com licença vencida ou alcoolizado e qualquer outro "jeitinho brasileiro" faz de nós tão seres tão corruptos quanto os que nos governam.
7- "O que são 100 ônibus quebrados?". Vai se foder, na boa. Você não pega ônibus, pega?
8- Se o movimento não tem pauta, ele não é legítimo. E, caso não saiba do que se trata, fique em casa. Indo na pilha de só fazer baderna ou se divertir em um "programa inusitado de fim de semana" só estará contribuindo para a desordem e o enfraquecimento do manifesto. Além do mais, vai parecer que você não tem mais nada para fazer ou que está insatisfeito com o joguinho da seleção na TV.
9- Lutem por aquilo que acham certo. Não são vinte centavos, não é o ingresso caro, não é histeria coletiva. Se você está convicto sobre o seu objetivo, não é o colega da direita ou da esquerda extremada que vai fazer você se desacreditar dos movimentos.
Bom, pelo momento, acho que isso é tudo que eu queria dizer. Se você se sentir ofendido ou contrariado, me desculpe. Mas, como os próprios movimentos pregam, eis a liberdade de expressão.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
Um país de tolos!
Grande Brasil! País da alegria, símbolo do sorriso. País lindo, de campos vastos e rios grandes. Tudo para ser perfeito. Mas não é o povo quem domina as gerais! A corrupção não não dá espaço e arma zonas. Literalmente ZONAS, pois é um rio de janeiro a dezembro de escândalos e ainda com cachoeiras! Ah, Brasil! Ao menor, deste oportunidade? Pois ao maior deste tudo. Deste florestas, terras, malas e imunidade. E o que recebe a população? São Paulos, Josés e Marias que estão aguardando, mas isto não é genuíno! Não é Real, não compra voto... E, enquanto isto, a sujeira impera no lugar da esperança, mini e estéril. Mas a população ainda há de se divertir! Ainda comeremos lula com catupiry, caviar ao molho rosê e riremos Dilmais. Sentados em um bar, bossa rolando solta e pizza à vontade.
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Luz, câmera, ação!
E, como a moda agora é a "expressão da liberdade" somada ao "politicamente correto", o tema das novelas individuais não poderia ser outro: mostrar preocupação com relação a assuntos que você não faz a menor ideia do que sejam, defender minorias cuja procedência você desconhece, se dizer o mais liberto de preconceitos possível e até mesmo ensaiar um discurso a favor das cotas para monges do Tibete, tem sido o objetivo pessoal de todos aqueles que buscam estar bem na parada.
A partir disto, o fervor dos personagens consome aos atores que os encarnam, e eles passam a confundir quem são, te atacando quando ameaçados. Aí tem quem diga: "Ah, como você é preconceituoso, você julga as pessoas demais.", uma fala bem peculiar para alguém que respeita a individualidade (mas isso não vem ao caso). E o que é hilário nas pessoas que decoram este tipo de frases, é que, meia hora depois de elas defenderem as minorias que lhes cabem, é bem comum você ouvir: "Olha ali aquele gordo" ou "Nossa, olha a cara de empregada daquela mulher", frases que contradizem alguém "tão liberto e evoluído".
Portanto, o que quero dizer é que: não importa o quanto você tente, o quanto você busque, todos seremos sempre criticados e mal vistos por alguém e também criticaremos a outras pessoas. Não tente ser o mais politicamente correto, o fazedor de médias, porque desta forma, salvo entre quem age da mesma forma (que provavelmente também o criticará), você apenas conseguirá parecer um chato e não atingirá o ápice da atenção que busca. Respeite, sim, a todos. Deixe de lado essa sua hipocrisia. Não defenda tribos africanas hoje, se você for cagar para a cultura das mesmas amanhã. E, por fim, não fique como eu, sentado, escrevendo textos ou falando muita coisa. O mundo não precisa de mais atores, o mundo precisa de alguns dublês.
terça-feira, 20 de novembro de 2012
De pernas pro ar
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Pena
Atualmente, um certo juiz tem sido idolatrado pela população, e com toda razão, seja pela sua conduta, pela sua postura ou pela honestidade (que não deveria ser motivo de destaque, mas, infelizmente, é) que tem apresentado nas "sessões do mensalão". Porém, este mesmo cidadão repleto de qualidades não é exaltado apenas por isso: sua conduta parece passar quase despercebida por alguns que gostam de enaltecer o fato de ele ter "subido na vida". E daí que o cara era paupérrimo e hoje em dia é um grande juiz? A questão principal não está na história da sua vida e sim no que ele faz no presente; assim, ao invés de ressaltar as qualidades do cara, parece que ele só recebe atenção por ter sofrido em em sua vida, por ter vindo de baixo.
O pior de tudo é que este homem não representa um caso isolado em nossa sociedade: é bem comum até hoje você ouvir alguém falar "nossa, ele é pobre mas é bem educado, né?", ou então pôr um político em um pedestal apenas porque ele "só fez até a quarta série, saiu lá da cidadezinha dele e se tornou o presidente da república".
Vamos parar de criar estes milhões de Tiradentes em nosso país e vamos dar importância às pessoas não apenas pela condição de vida que elas tinham, ou que elas têm, mas por tudo aquilo que elas fazem que as dão o status de "maiores brasileiros de todos os tempos".
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Curral
Dois anos: é o que falta para esta época voltar, é o que falta para a copa (hipoteticamente falando), é o que falta para o Brasil se consagrar como uma das maiores potências econômicas e um dos povos mais imbecis do mundo. Um povo que abaixou a cabeça há 500 anos e raramente levanta. E, a maior parte das vezes que ainda procura ter voz ativa, faz merda, luta por causas ridículas, ou busca apenas que suas próprias vontades sejam atendidas.